Cancro é um mal que pode ser vencido

20 de Fevereiro de 2018

O cancro é um mal que pode ser vencido com o necessário e incondicional apoio da família e dos amigos de um paciente.

 Por outro lado, é fundamental que as pessoas façam cedo o diagnóstico nos centros de saúde, para garantirem um tratamento eficaz.

Estas foram as principais conclusões do workshop subordinado ao tema “Por uma Comunidade Activa na Luta Contra o Cancro”, realizado no sábado, 17 de Fevereiro, em Maputo, pelo Movimento Olá Vida, em parceria com a Universidade Politécnica. O evento esteve inserido nas celebrações do Mês Internacional de Luta Contra o Cancro, efeméride que se assinala em Fevereiro de cada ano.

De acordo com Sara Laísse, docente da Universidade Politécnica e moderadora do evento, os painelistas deste workshop foram unânimes em destacar o papel preponderante da família e dos amigos para a saúde de uma pessoa que padece de cancro.

 

“Tratando-se de uma doença grave e de tratamento evasivo, o que deixa muito sofrimento tanto no doente como na família, os painelistas sublinharam a importância de não se abandonar o paciente, sendo por isso necessário que seja feito o devido acompanhamento”, explicou.

Com base nos relatos feitos durante o workshop, Sara Laísse avançou que existem casos em que as pessoas que padecem de cancro são abandonadas em pleno hospital, ou isoladas dentro do seu meio, facto que em nada contribui para o tratamento.

“Portanto, a família e os amigos devem prestar todo o apoio à pessoa que sofre de cancro, nem que seja para perguntar como é que ela está ou como é que se sente a cada dia”, afirmou.

Outra conclusão saída deste workshop está relacionada com a importância do diagnóstico médico, visto que, conforme defenderam os painelistas, o cancro que é diagnosticado cedo tem um tratamento mais eficiente.

“Temos de prestar mais atenção ao nosso corpo para vermos que sintomas temos, por forma a que cedo nos possamos aproximar ao hospital, para o devido diagnóstico, pois quanto mais cedo for descoberto, maior é a probabilidade de cura do cancro”, referiu Sara Laísse, citando os painelistas.

Falando, por sua vez, em representação pelo Movimento Olá Vida, uma iniciativa que trabalha na promoção de actividades para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com cancro, Eta Matsinhe, estudante da Universidade Politécnica, destacou a importância do envolvimento das comunidades no combate a esta doença.

“Aliás, este é o principal objectivo deste evento, o de promover o envolvimento da comunidade nesta luta incessante contra o cancro. Foi, por isso, que organizamos este workshop, com um lema bastante esclarecedor, para que as pessoas saibam como ajudar um doente que padece de cancro”, disse.

Na hora de fazer o balanço do workshop, Mateus Simbine, representante da Universidade Politécnica, assegurou que o mesmo superou todas as expectativas dos organizadores.

“Para além da afluência, tivemos um público activo, que interagiu bastante com os painelistas. Os painelistas, por sua vez, foram bastante claros e concisos nas suas apresentações, o que despertou a importância de todos, em conjunto, combatermos este grande mal na sociedade”, explicou.

Sobre o envolvimento da Universidade Politécnica na luta contra o cancro, Mateus Simbine sublinhou que “o slogan da nossa instituição tem três ensinamentos fundamentais: Humanismo, Rigor e Profissionalismo”.

“Estamos, por isso, neste evento a exercer um dos elementos deste nosso slogan, que é o humanismo. A Universidade Politécnica abraça a causa da luta contra o cancro”, concluiu.

Importa referir que Fevereiro é considerado Mês Internacional de Luta Contra o Cancro por celebrar, no dia 04, o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro e, a 17, o Dia Internacional de Luta Contra o Cancro Infantil.

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